sábado, 14 de agosto de 2010

Fugaz...


Injetar humor... Muitos ficam inebriados.
Alterações de temperamento fugaz...
Fuga até mesmo dos sentimentos revirados,
O primeiro em centenas, e nem é vivaz.

O rude e insensível pode também vir a amar.
Dias de fúria, de glória... Coisas que marcam.
O que fazer nessas horas, agora... Vai chorar?
Na madrugada o inconsciente e a razão falam.

O que nem se espera vem, e chega por ocasião,
Um novo líder, o antigo desafeto... Vem o atrito.
Nada é como se esperava, unanimidade do aflito...
Querer não é poder, e poder é questão de opinião.

Desequilíbrio que está agora contido em nós,
Meio que por estarmos quase sempre sós...
De multidões que não se somam aos nossos dias,
As belas paisagens despercebidas em ritos e folias.

Do frescor oferecido pela noite a um perfume de rosa...
Os que deixam alegres nossos dias de corre-corre na vida,
Até aquele que passa e não percebe a mistura preciosa,
Beneficia-se do ar de romance formado... Mesmo de saída.


(Francisco D. N. Junior)

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