Ao Infinito...

Ao infinito... Pequeno coração,
Que se faz notar mesmo assim...
Dada toda a primeira emoção,
Que serve de resposta pra mim.

Onde três são postos em plano,
Sempre desculpas vêm à tona.
Ao cavado que vem sujar o pano,
Aquele mesmo que cobria sua dona.

A mesma que faz voltar só pra rever-te.
Só você provoca aquela doce saudade...
Sem saber que tudo não passa de vaidade,
Mas sei que posso mesmo é fazer minha arte.


(Francisco D. N. Junior)

A Resposta

Eu sou saído da dúvida,
Encontrado na discórdia...
Mas sou mesmo é puro de coração.
Então pergunto... Que sou então?

*A resposta mais certa seria... “Poeta!”


(Francisco D. N. Junior)

Falso Começo...

Juízo que foi feito do erro
Começo que partiu errado
O arremate não é o desespero
Mas o fim pode ser descartado

Sempre que fica uma dúvida
A mesma consome a verdade
Assim deixa no ar a falsa idade
Falsidade mesmo... A ser dividida

Visto que a volta seria o troco
Quem paga põe aqui seu suor
O fim pode ser receber pouco
Mas a mentira deixa tudo pior.


(Francisco D. N. Junior)

É como amar...

Mesmo sem perguntas
As ideias são muitas...
Mesmo com dúvidas no ar...
Nem sempre podemos aplicar

Mesmo aquilo que foi certeza...
Ainda tem seu fundo de verdade
Mesmo sem ter visto como vaidade...
Mas um dia, sim, foi visto com clareza!


(Francisco D. N. Junior)

Ao longe...

Espírito que acomete o corpo,
Percorre o mundo à volta
Visto que não é mais o mesmo...
Precisa-se da sua escolta.

Que seria apenas o corpo,
Por onde flui toda essa energia...
Vida que se deixa de viver
Apenas sonhar, visto como louco.

Sentimentos pré-supostos,
Algo não suportado então,
Colhido ao léu, sem critérios...
Como deixar a vida ir em vão.


(Francisco D. N. Junior)

Digerir ao insano...

No momento em que me vejo
Não dá em nada... Nem sequer sorrir
De relance eu imagino o teu desejo
Vindo sabiamente do meio ao digerir

Não foi o posto a mesa que belo o fez
Nem tão pouco o recipiente que conteve
Mas da dura mastigadora que o desfez
O que antes era belo e hoje só se descreve!


(Francisco D. N. Junior)

Reconhecer...

Estou aprendendo a agradecer as coisas que tenho!
Até as que não tenho ainda já agradeço,
Mesmo que não chegue lá.
Parece que por vezes o mundo deixa de acreditar...
Quem parecia forte se vê caído...
Quem outrora vívido agora moribundo a suspirar...
Bem assim são as paixões... Inesperadas...
Surgem do caos e por vezes se perdem onde deveria haver alegria!!!


(Franciaco D. N. Junior)

Deixa a Desejar...

Quando lembrar pode ser tarde,
Se não tinha verdade, não tinha valor.
O que não se cobra, mas em parte...
É assim quando em vão se diz "amor"!

Quando colocamos não o sentimento,
E sim aquilo que desejamos por hora...
Seria um lapso, até coisa de momento,
O que acima de tudo seria o meu agora.

Há quem cante uma música sem saber o nome,
Também aqueles que de relance dizem querer.
Diferença mínima aos olhos, algo que consome...
Pode ser dividido, mas apenas um deve merecer!


(Francisco D. N. Junior)

Dura Realidade...

Ui... Dói, e às vezes me sinto perdido...
Por muito pouco não esbarro no óbvio!
O que me cerca sem que perceba,
Ao ponto de não saber a natureza.

Vejo lances de escada em meu caminho...
Nem sempre eu me elevo com eles,
Mas quem já viveu um dia feliz, sabe...
Nada se compara a realização de um sonho!


(Francisco D. N. Junior)

Razão ou Não, Futuro a Vista...

Quando algo foge e perde-se na razão,
Sem que ao menos possa defender-se...
O instinto manda driblar os problemas
Impondo por vezes uma falsa impressão.
Não apenas sorrir sem graça e mentir,
Ser realista nem sempre é falar de fatos!
A verdade... Ao requisitá-la faz refletir...
Futuro a se galgar em pequenos passos.
Bem... Assim posto, apenas diria;
Os pessimistas temem o vindouro...
Os sonhadores descrevem como seria...
E os realistas fazem seu próprio futuro!!!


(Francisco D. N. Junior)