terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Gélido crepúsculo

Dia álgido em que a alma desaparece...
De uma noite mal dormida vem um vazio.
Recolher pedaços, onde o dia recomece.
Sentir-se desamparado, esmorecido pelo frio.

Outrora frio e sem alma, agora acalorado...
Sentindo tua mão gélida o dia amanhece.
Com teu olhar forte minha alma renasce...
Vendo tua face rosada me ponho renovado.


(Francisco D. N Junior)