De um dia beijar-te
Por um dia ter beijado
Por onde escapaste
Até que seja ignorado
Passo por caminho devasso
Percebo, vejo coisas intensas
Que não tenha mais espaço
Onde me cai uma descrença
Lembranças estouram
Pipocam e deixam a sede
Anseio... Onde evocam
Como trapézio sem rede
Caminho tortuoso
Meio sem começo
Princípio teimoso
Mas não esqueço
Caminhada por nada
Arrasto o que nunca tive
Existência estagnada
Só ciência que ainda vive
Enfim chegar onde não era bem vindo
Natural expor tudo que estava sentindo
Era chegada a hora, por desejo... Emoção
Pelo meio, por fim... Ao menos ainda não!
(Francisco D. N. Junior)
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