terça-feira, 24 de março de 2009

Visão ao horizonte...

Uma visão sem muita explicação se forma ao horizonte...

Algo arredondado... Ou absolutamente sem forma, visto de leve

Se fosse fora de forma outra pessoa simplesmente diria gordo...

Visto por um poeta seria como enxergar formas em curvas de nível

Curvas estriadas, ou lisas... De repente como se serpentes fossem...

Ali as espreitas prontas para um breve, mas certeiro bote.

Que estas viajem aqui com minhas neuroses momentâneas...

De formas quase que instantâneas, escrevo o que a mente manda...

E ainda por tentar expor e escrever gramaticalmente coerente.

Esse exercício pede muita atenção... Solidez momentânea...

Porém, acima de tudo pede alma, muito mais pela calma perdida.

Nem sempre escrever é ver sem um fundo de verdade...

É como um homem que vende sua alma ao diabo em troca de moedas...

Ele gastará seu dinheiro como eu gasto minhas palavras...

Mas no fim a minha alma fica apenas lavada... E a do vendido foi levada!



(Francisco D. N. Junior)

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